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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Resenha: Cidades de Papel por John Green


Olá companheiros eventuais! Depois do sucesso que foi "A culpa é das estrelas", foram lançados aqui no Brasil outros livros do autor John Green, dentre eles, Cidades de Papel, que aliás foi adaptado para a telona esse ano!

Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Categoria: Romance
Páginas: 368

Sinopse:
"Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia".
 
Minha Opinião:

Estava muitíssimo ansiosa para ter esse livro em minhas mãos depois que me acabei de chorar em "A culpa é das estrelas", portanto, minhas expectativas estavam bem altas. Tive boas impressões sobre "Cidades de Papel"... O livro começa com as reflexões de Quentin sobre sua vida de estudante (bem sem graça) até que Margo, seu amor platônico, lhe convida para ajuda-la a concretizar um plano mirabolante.
 
Margo é uma personagem super misteriosa desde que aparece pela primeira vez no livro. Após esse episódio, ela simplesmente desaparece, mas não o suficiente para deixar de fazer parte da vida de Quentin. Ela dá a ele pistas muito sutis do seu paradeiro, por isso considero esse livro genial. O autor consegue interligar perfeitamente as pistas com a busca desenfreada de Quentin por Margo.
 
 
Justamente por ser único, trazer diversas reflexões e ser incrivelmente inteligente, esperava um bom final. Acabei o livro angustiada, sentindo a falta de mais algumas páginas e algumas explicações, não que eu quisesse um desfecho de conto de fadas, ou algo muito distante da realidade, mas achei realmente que por todo o contexto do livro o final deixou a desejar. Ainda preciso ler outros livros do autor, mas tive a mesma sensação (porém menor) em "A culpa é das estrelas". Na verdade, parece ser o que John Green deseja passar aos leitores: a compreensão de que a vida é mesmo cheia de questões que nunca irão se resolver por completo.
Nota 7 para Cidades de Papel.
 

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