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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

NO MUNDO DOS LAD-LITS


Olá meus Eventuais!!!! Como estão vocês??
Hoje queria contar um pouquinho sobre uma das melhores descobertas que fiz nesse mundo literário! Eu sempre li muita coisa desde novinha, e é um grande prazer me aventurar através das páginas de um bom livro.
Logo que comecei a escrever e compartilhar minhas leituras no blog, fui me interessando por todos os gêneros literários. 

Um dia, me deparei com um livro muito especial chamado COMO FALAR COM UM VIÚVO. Essa história me marcou de um modo tão bom, que logo quis experimentar a leitura de outra obra do autor. Então me peguei totalmente envolvida por SETE DIAS SEM FIM. O autor desses dois livros em questão é o fantástico Jonathan Tropper e o que esses livros têm em comum, além de serem ótimos, é o fato de o narrador ou personagem principal da história ser um homem.

Esse gênero literário é chamado Lad-lit e desde então se tornou um dos meus gêneros favoritos na literatura. Os Lad-lits são caracterizados por conterem na história personagens masculinos, que trazem toda a visão descomplicada e simples dos homens, que geralmente estão passando por algum momento difícil na vida. Ainda assim, a narrativa, na maioria das vezes, se faz como um romance e esconde diversas lições em meio à situações delicadas, mas tudo com muita leveza e até mesmo bom humor.

Pra quem ainda não conhece o gênero e quer muito saber do que se trata, aí vai dicas de alguns livros que são imperdíveis!


Como falar com um viúvo 


Sinopse: "Doug Parker não foi um aluno brilhante, não conseguiu entrar para nenhuma universidade de prestígio e era demitido dos empregos de redator com relativa frequência. Enfim, não levava nada muito a sério até conhecer Hailey, bonita, inteligente e cerca de 10 anos mais velha que ele.

Quando os dois se casam, Doug deixa para trás a descompromissada vida de solteiro e se dedica a esse amor, acreditando finalmente ter encontrado seu rumo. Mas, dois anos depois, Hailey morre em um acidente de avião e tudo perde o sentido.

Tentando lidar com o luto, Doug passa a escrever uma coluna chamada "Como falar com um viúvo", em que desabafa sua dor, relata a dificuldade de expressar seus sentimentos e se lembra da esposa de maneira sincera e cativante. A coluna se torna um grande sucesso - algo com que ele sempre sonhou - só que, infelizmente, no momento errado.
"



Sete dias sem fim

Sinopse: "Judd Foxman pode reclamar de tudo na vida, menos de tédio. Em questão de dias, ele descobriu que a esposa o traía com seu chefe, viu seu casamento ruir e perdeu o emprego. Para completar, seu pai teve a brilhante ideia de morrer. Embora essa seja uma notícia triste, terrível mesmo é seu último desejo: que a família se reúna e cumpra sete dias de luto, seguindo os preceitos da religião judaica.

Então os quatro irmãos, que moram em diversos cantos do país, se juntam à mãe na casa onde cresceram para se submeter a essa cruel tortura. Para quem aprendeu a vida inteira a reprimir as emoções, um convívio tão longo pode ser enlouquecedor.

Com seu desfile de incidentes inusitados e tragicômicos, Sete dias sem fim é o livro mais bem-sucedido de Jonathan Tropper. Uma história hilária e emocionante sobre amor, casamento, divórcio, família e os laços que nos unem – quer gostemos ou não
."



Dois a dois 

Sinopse: "Com uma carreira bem-sucedida, uma linda esposa e uma adorável filha de 6 anos, Russell Green tem uma vida de dar inveja. Ele está tão certo de que essa paz reinará para sempre que não percebe quando a situação começa a sair dos trilhos.

Em questão de meses, Russ perde o emprego e a confiança da esposa, que se afasta dele e se vê obrigada a voltar a trabalhar. Precisando lutar para se adaptar a uma nova realidade, ele se desdobra para cuidar da filhinha, London, e começa a reinventar a vida profissional e afetiva – e a se abrir para antigas e novas emoções.

Lançando-se nesse universo desconhecido, Russ embarca com London numa jornada ao mesmo tempo assustadora e gratificante, que testará suas habilidades e seu equilíbrio emocional além do que ele poderia ter imaginado."




O projeto Rosie

Sinopse: "Para se ter a vida de Don Tillman, não é preciso muito esforço. Às terças-feiras come-se lagosta com salada de wasabi (seguindo um roteiro com refeições padronizadas que evitam o desperdício de ingredientes e de tempo no preparo); todos os compromissos são executados de acordo com o cronograma – alguns minutos reservados para a prática do aikido e do caratê antes de dormir; uma hora para limpar o banheiro; três dias da semana reservados para suas idas à feira – e se, apesar dessa programação, algum desagradável contratempo surgir em sua rotina, não há nada que não possa ser solucionado com meia hora de pesquisa científica.
Exceto as mulheres.

Até o momento, a única coisa não esclarecida pelos estudos no campo de atuação de Don, a genética, é o motivo para sua incapacidade de arrumar uma esposa. Uma namorada ao menos? Ou até mesmo uma amiga para somar ao seleto grupo de amigos de Don, formado por Gene, também professor na universidade, e a mulher dele, Claudia, psicóloga e esposa muito compreensiva.

Para solucionar esse problema do modo mais eficaz, Don desenvolve o Projeto Esposa, um questionário meticuloso que irá ajudá-lo a filtrar candidatas inadequadas a seu estilo de vida: fumantes JAMAIS, e mulheres que se atrasam por mais de cinco minutos ou que usam muita maquiagem estão fora dos critérios pouco flexíveis que o levarão à mulher ideal.



Bora entrar no mundo dos Lad-Lits???

10 comentários:

  1. Oi Roberta, tudo bem? Guria, não sabia que existia um gênero chamado "lad-lit" e adorei conhecer esse novo fato literário. Eu pensei nos livros que já li que se encaixam no gênero e me recordo de dois deles, "Big Rock" (frustração total) e "O Projeto Rosie" que mencionou no post. Outros livros que li tem a narrativa compartilhada com uma protagonista feminina. Eu ainda não consigo afirmar minha opinião sobre livros "lad-lit" porque li poucos, mas sinto um pouco mais de dificuldade em me aproximar dos personagens, talvez com a leitura recorrente de livros narrados por protagonistas masculinos isso pode mudar.
    Beijos, Adri
    Espiral de Livros

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    1. Olá Adri!
      Ah, fico triste que suas experiências com os Lad-lits não tenha sido tão boa! Depois dá uma lida nos livros do Jonathan Tropper e me conta se gosta :)
      Beijinho!

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  2. Oi, Roberta

    Acho engraçadas essas denominações! Hahaha Acho que não li nenhum livro onde o protagonista fosse um homem e onde a história fosse dele, sabe? Acho que o que chega mais perto é Dançando Sobre Cacos de Vidro, mas ainda assim há grande destaque para a mulher também.

    Beijos
    - Tami
    https://www.meuepilogo.com

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    1. Olá Tami!
      Eu tenho gostado bastante desse gênero. A nerrativa é mais descomplicada e simples, assim como eu acho que é a visão deles também. É legal ter o ponto de vista sob outro ângulo.
      Espero que tenha curtido o post,
      Beijinho

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  3. Não sabia da existência desse gênero. Muito interessante. Adorei as indicações de livros..

    www.vivendosentimentos.com.br

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    1. Olá Monique!
      Que bom que gostou do post, é sempre bom compartilhar novos gêneros, não é mesmo?
      Obriga pela visita,
      Beijinho

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  4. E bem legal esse gênero mesmo. Amei o Post, voce vir falar dessa descoberta literária, eu mesma demorei pra compreender lad-lits

    Jardim de Palavras

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    1. Olá Melissa!!
      Eu descobri há pouco tempo também! E hoje um dos meus autores favoritos da vida, Jonathan Tropper, representa, e muito bem, o gênero :)
      Beijinho e obrigada pela visita!

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  5. Olá!
    Não sabia da existência desse gênero! Mas me parece muito bacana!
    Como foi para você se adaptar a essa nova narrativa?

    Beijão
    Leitora Cretina

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    1. Olá Moni!
      Eu estou encantada com o gênero!
      É uma narrativa mais direta e sem muita enrolação, muitas vezes cheia de humor. O que acontece muito comigo é me envolver totalmente com o personagem e sentir grande empatia por ele. Acho que por isso, me acostumei super bem à esse gênero, e hoje, ele é um dos meus prediletos.
      Beijinho

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