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domingo, 13 de setembro de 2015

Resenha: JOYLAND por Stephen King

Joyland foi lançado em 2013 e chegou ao Brasil em julho desse ano. Os fãs (aqui me incluo) de Sthephen King aguardavam ansiosos por seu lançamento e pela premissa de que a obra seria um pouco mais despretensiosa, voltada para solução de um crime, um pouco diferente da maioria de suas histórias que envolvem muito terror e suspense. Agora que acabei de ler essa fantástica história, necessito compartilhar algumas de minhas impressões com vocês...
Autor: Stephen King
Editora: Suma de letras
Categoria: Romance, Suspense
Páginas: 240
Sinopse:
"Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais".

 
 Essa história realmente me prendeu do início ao fim e foi diferente para mim em diversos aspectos: é um livro fino, muito fácil de se ler, super fluido, o ambiente onde ocorrem as principais ações, Joyland, é super divertido e clássico e apesar de ser uma história despretensiosa, conseguiu levar ao leitor todo o sentimento de amizade, esperança e várias lições de vida.

A historia é contada sob a visão de Devin Jones, um personagem extremamente cativante que logo no início da trama se vê perdido ao perceber que seu namoro chegara ao fim. Desconsolado, ele procura reestabelecer sua vida, colocar seus pensamentos em ordem e se empenhar em seu novo trabalho no parque Joyland. Aqui, King consegue nos transportar para cada brinquedo do parque, através de suas incríveis descrições. Por isso, essa obra tem um lado super divertido e fantástico como é de se esperar pelo ambiente do parque, mas há também certo suspense relacionado à morte de uma jovem moça, assassinada em um dos brinquedos de Joyland.

Devin tenta então descobrir mais sobre esse acontecimento que assombra vários integrantes do parque e a história se desenrola de maneira muito envolvente a partir daí. Achei muito interessante como King decidiu conduzir a história, foi algo super leve, bem diferente de suas obras principais, mas em todas elas podemos encontrar a humanidade das pessoas. Nesse livro, ele introduziu no caminho de Devin duas crianças que desviaram totalmente a minha atenção do assassinato e quase me esqueci dele. O vínculo de amizade, esperança e aprendizado que surge a partir do encontro de Devin com esses dois outros personagens foi o que deu ao livro um incrível toque de sensibilidade.
 
Mas, é claro, o assassinato aos poucos vai sendo desvendado e o desfecho é realmente eletrizante e não poderia ser diferente quando se trata do mestre Stephen King. Super recomendo a leitura, e indico ainda mais para aqueles que querem iniciar a leitura de obras do autor.

Nota 10 para Joyland!




Nota 10 para Joyland!

2 comentários:

  1. Minhas impressões sobre o livro foram bem parecidas com as suas. Acho que o crime era apenas um pano de fundo. o assunto principal mesmo era a relação de Devin com o garoto doente e sua mãe. O livro fala muito sobre perda e acho que por isso mexe tanto com a gente. Se quiser conferir minha resenha:
    http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2015/07/joyland-stephen-king_14.html

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